NEPOTISMO no serviço Publico

enho, por meio deste, relatar situações que configuram possíveis práticas de nepotismo em unidades de saúde do município, conduta vedada por afrontar os princípios constitucionais da Administração Pública, em especial a impessoalidade, moralidade e igualdade. Na USF 4, verificou-se que o administrador, que inclusive faz uso de período de almoço superior ao regulamentar (duas horas), trouxe sua sobrinha para atuar na unidade. Ressalta-se que a mesma já havia trabalhado anteriormente no local e se desligado em razão de falta de comprometimento. Além disso, observa-se que a recepcionista frequentemente se ausenta do posto para fumar e, recentemente, foi designada para atuar junto com a mãe e a filha na recepção, situação que compromete a transparência, a imparcialidade e o bom funcionamento do ambiente de trabalho, tendo em vista a sobreposição de vínculos familiares no mesmo setor.Salienta-se que práticas semelhantes têm sido observadas em outras unidades, onde vínculos de parentesco são expostos abertamente, com os próprios servidores e gestores referindo-se entre si como “tia”, “tio”, “sobrinha” e “filha”. Tal conduta reforça a falta de profissionalismo e de respeito com os munícipes que dependem do atendimento público. No mínimo, espera-se que a gestão municipal, em especial o Excelentíssimo Senhor Prefeito, adote providências para coibir tais práticas e oriente os profissionais quanto à necessidade de preservar os princípios que regem a Administração Pública, garantindo um ambiente de trabalho ético, impessoal e comprometido com o interesse coletivo.